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Hidroxicloroquina

Hidroxicloroquina é um fármaco usado na prevenção e tratamento de malária sensível à cloroquina.

Entre outras aplicações, pode ser usada no tratamento de artrite reumatoide, lúpus eritematoso, porfiria cutânea tarda, febre Q e doenças fotossensíveis. É administrada por via oral. Está também a ser usada como tratamento experimental da COVID-19.

Pode apresentar reações adversas em diversos locais tais como trato gastrointestinal, sistema hematológico, neurológico, neuromuscular, dermatológico e cardiológico, além de toxicidade retiniana. Os efeitos secundários mais comuns são vômitos, cefaleia, alterações na visão e fraqueza muscular.

Entre possíveis efeitos secundários mais graves estão reações alérgicas e, com uso prolongado, retinopatia. Embora não seja isenta de riscos, continua a ser usada como tratamento de doença reumática durante a gravidez. A hidroxicloroquina é um antimalárico pertencente à classe das 4-aminoquinolinas.

A droga foi sintetizada em 1946, por Surrey e Hammer, e aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1955. Faz parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, uma lista dos medicamentos mais eficazes, seguros e fundamentais num sistema de saúde.

Indicações

A hidroxicloroquina é usada no tratamento de malária, lúpus eritematoso sistémico, doenças reumáticas como a artrite reumatoide, porfiria cutânea tarda e febre Q. É amplamente usada no tratamento de artrite pós-doença de Lyme. Também é amplamente usada no tratamento de síndrome de Sjögren primária, embora não tenha demonstrado ser eficaz.

ContraIndicações

O rótulo indica que a hidroxicloroquina não deve ser prescrita a pessoas com hipersensibilidade aos compostos das 4-aminoquinolinas. Entre diversas contra-indicações.

Efeitos adversos

Os efeitos adversos mais comuns são náuseas ligeiras e ocasionalmente cólicas abdominais com diarreia ligeira. Os efeitos adversos mais graves afetam o olho, incluindo retinopatia associada à dose mesmo após a toma ser suspensa. No tratamento de curta duração da malária aguda, os efeitos adversos incluem cólicas abdominais, diarreia, problemas cardíacos, diminuição do apetite, dores de cabeça, náuseas e vómitos. No tratamento de longa duração do lúpus ou da artrite reumatoide, os efeitos adversos incluem sintomas agudos, acrescidos de alterações na pigmentação dos olhos, acne, anemia, descoloração do cabelo, bolhas na boca e nos olhos, problemas no sangue, convulsões, problemas de visão, diminuição dos reflexos, perturbações emocionais, coloração excessiva da pele, perda de audição, urticária, prurido, problemas no fígado ou insuficiência hepática, perda de cabelo, pele escamada, eritema, vertigem, perda de peso e ocasionalmente incontinência urinária.

A hidroxicloroquina pode ainda agravar os casos de psoríase e porfiria. As crianças podem ser particularmente susceptíveis a desenvolver efeitos adversos da hidroxicloroquina.

Retinopatia

A retinopatia grave e irreversível é um dos efeitos adversos mais graves da administração a longo prazo de hidroxicloroquina. As pessoas que tomem 400 mg ou menos por dia geralmente apresentam um risco negligenciável de toxicidade macular. O risco começa a ser superior quando a pessoa toma o medicamento durante cinco ou mais anos e apresenta uma dose acumulada de mais de 1000 gramas. A toxicidade macular está ralacionada com a dose acumulada total, e não com a dose diária, pelo que em casos de risco está recomendado o rastreio ocular, mesmo na ausência de sintomas na visão.

  • Nome IUPAC: (RS)-2-[{4-[(7-chloroquinolin-4-yl)amino]pentyl}(ethyl)amino]ethanol
    Massa Molar: 335.87 g/mol
    Fórmula Molecular:

    C18H26ClN3O

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